Nada como um dia após o outro....Chegada em Congonhas, chuva sobre a cidade, sendo forte alguns pontos. O nível de alerta e vigilância aumenta, não basta o tempo no destino, tem que saber a previsão também para as possíveis alternativas. Desvia para cá, desvia para lá, mas mesmo passando relativamente longe das "formações meteorológicas", estamos sujeitos a turbulência e formação de gelo nas asas do avião. Para o gelo, nós ligamos o sistema anti-gelo, que consiste em retirar ar quente que sai dos motores e direcioná-lo para as asas. Para a turbulência, não tem jeito, é manter os cintos afivelados. Se afastamos muito das nuvens, aumentamos o percurso, o tempo de voo e o consumo de combustível, se desviamos pouco, a turbulência e desconforto aumentam. Então qual será a medida certa? Comandante e co-piloto analisam as imagens do radar meteorológico (que estão cada vez mais precisas e confiáveis) e tomam um rumo. Os passageiros ficam tensos, os comissários precisam transmitir calma e confiança. Neste momento a voz que vem da cabine de comando é fundamental para informar e tranquilizar a todos. Depois de esperar pela melhora das condições (na região de São Paulo, Santos, Sorocaba e Campinas são áreas onde os aviões fazem "órbita", ou seja, circuitos padronizados em termos de rumos, distancias e altitudes) vamos retomar a aproximação. Agora não importa em qual aeroporto vamos pousar! A preferência é Congonhas, mas se tiver que ir para a alternativa 1, 2 ou 3, tudo bem. Pousamos em Congonhas, debaixo de chuva leve e ventos soprando pela esquerda. O pouso em si nem foi muito bom, um pouco brusco e também a desaceleração bem forte. Não importa, como é bom pousar!
Piloto de avião aparece pelado em reunião usando o iPad da empresa aérea
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Durante uma reunião realizada hoje, 17 de abril, pela FedEx com seus
pilotos, que estão no risco de serem demitidos, um aviador decidiu fazer um
protesto...
Há uma hora
Lembro de quando eu trabalhava no Rio e vinha muito para Sampa, quantas vezes o avião não ficava horas - ou eram minutos? - voando em outros cantos esperando melhora? A diferença é que eu era passageira e esperavam o tempo e as turbulências tomando um monte de whisky...
ResponderExcluirSensacional seu blog. Ja voltei dos eua pela Varig numa turbulencia tao pesada que a aeromoça que estava logo a minha frente tava chorando... Chorando mesmo!!! hehehe!
ResponderExcluirFoi brabo! Mas como sei que essas aves suportam mesmo turbulencia pesada fiquei (quase) tranquilo. Agora nao sei o que foi, se vacilo do comandante porque foi tipo 40 minutos de turbulencia pesada mesmo!